UNIVERSIDADE
FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB
CENTRO
DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO - CCAE
DISCIPLINA:
Avaliação de Aprendizagem
PROFESSOR: Joseval Miranda.
ALUNA:
Jesica Nascimento da Silva
SER PROFESSORA: AVALIAR E SER
AVALIADA
FICHAMENTO
A
professora deve informar o que cada aluno e aluna sabe e atribuir um valor a
seus conhecimentos. Tarefa árdua, constantemente aprendida como um processo
simples. (p.13)
“É dificil ser professor em meio a tantas
dificuldades e mesmo assim o professor consegue destinguir as qualidades e
problemas de cada aluno numa sala de aula”
A
avaliação como tarefa escolar, para estudantes e professores, inscreve-se num
conjunto de práticas sócias que tomam o conhecimento como meio para manipular e
dominar o mundo, percebido mediante uma concepção mecanicista da natureza
[...]. (p.15)
“Não é muito facil para
um educador que tem a responsabilidade de dizer através de uma nota o quanto o
aluno sabe e o quanto isso vai infuenciar na vida de ambos, afinal, não é só o
aluno que espera essas notas mas tambem sua familia e outros funcionarios da
escola que tem um peso significante nesta atividade e é através de numeros que
se chega a esse resultado, aprovado ou não”
Os
diversos instrumentos de avaliação viabilizam o distanciamento entre o sujeito
que conhece neste caso a professora que avalia do objeto de conhecimento, aqui
representado pelo estudante que esta sendo avaliado. (p.16)
“ Praticar o exame em
sala de aula faz com que o professor se afaste de seu aluno pois ambos possuem
seus papeis e vivem num contexto onde cada um tem sua responsabilidade e que se
não cumprila corretamente terá uma punição que sera a nota baixa ou em maior
degrau a repetição do ano letivo.”
A
avaliação, assim considerada, não se refere a aprendizagem e ao ensino como
processos interativos e intersubjetivos, mas sim ao rendimento como resultado
verificável(barriga,2001), que pode ser medido, nomeado, classificado e
hierarquizado.(p.18)
“Neste contexto a avaliação que mostre resultados é a que realmente
interessa, deixando de lado todas as partes e se importando apenas com
numeros.”
A
avaliação do rendimento escolar, indispensável ao processo classificatório,
inscreve-se nas praticas social, cujo objetivo ao examinar é vigiar e punir,
como tão bem demonstrou Foucault. Na escola, a aprendizagem, assim como o
ensino, seria decorrência de um sistema eficiente de vigilância e de punição
facilmente traduzível em provas, testes, notas, conceitos, recuperação,
aprovação e aprovação. (p.19)
“ Todo professor sabe que se se um aluno é ruim em
um determinado conteudo dado em sala de aula isso não quer dizer que ele é ruim
em todas as disciplinas, mas é através daquela nota ou resultado atribuido que
o professor irá medir o conhecimento de seu alunado ”
O
cotidiano escolar mostra como é frágil à definição do que sujeito do
conhecimento e do que é o objeto de conhecimento a avaliação remete a uma ação
da professora sobre os alunos e alunas, muitas vezes vista como uma relação de
poder. (p.20)
“Como vimos aqui , é
visivel o quanto o aluno é fragil diante da forte relação de poder que o
professor tem sala de aula e dessa forma se torna fragil e inseguro diante da
situação.”
Como
a centralidade da prática avaliativa na modalidade classificatória está no
controle, mesmo quando o (a) aluno (a) negasse a participar do processo ou a
realizar alguma tarefa, seu rendimento é medido ou ao menos é o que se
pretende. (p.22)
“Até em o aluno não querer fazer a atividade esta
sendo avaliado, afinl, o propósito do professor de qualquer professor é este,
avaliar .”
No
cotidiano escolar, avaliando e sendo avaliada a professora vai aprendendo duas
lições contraditórias; é preciso classificar para ensinar; e classificar não
ajuda ensinar melhor, tampouco a aprender mais- classificar produz exclusão e
para ensinar é indispensável incluir. (p.23)
“A educação nesse ponto de vista
fica muito confusa e com muitas duvidas, e isso deixa algumas perguntas no ar
como por exemplo se o aluno precisa ter
notas boas para mostrar que conseguiu
obter um bom resultado, então se tirar notas baixas não conseguira chegar a
nenhum lugar e de consequencia não tem condições de melhorar em sala de aual ?”
A
avaliação realiza-se com a compreensão de que o ato do conhecimento e o produto
do conhecimento são inseparáveis. (p.31)
“O aluno e o professor
neste contexto é algo que não se separam, pois não existe alguem para aprender
sem ter quem ensine.”
A
avaliação vem marcando expondo, classificando e excluído os alunos e alunas que
não aprende os professores que não ensinam as famílias que não colaboram, os
funcionários que não tem competência. (p.33)
“Diante do exposto, o
resultado de como o aluno conseguiu chegar ao final do ano letivo depende não
somente dele mas de todo o contexto escolar, familiar e tudo ao seu redor. ”
(...)
O que abre a possibilidade de avaliar com o outro em que avaliar é indagar e
indagar-se num processo compartilhado, coletivo, em que todos se aventuram ao
conhecimento buscando o autoconhecimento. Processo em que a interação
sujeito-sujeito é indispensável e insubstituível. (p.34)
“Todos nós somos avaliados, observados e recebemos notas mesmo que sejam
minimas, todavia uma escola é uma familia que precisa do cuidado de todos e
precisa de todos paraexistir e seguir em frente.”
REFERENCIA
ESTEBAN,
Maria TERESA. Ser professora: avaliar e ser avaliada. In: ESTEBAN, Maria Teresa
(org.). Escola, currículo e avaliação.
2. Ed. São Paulo, Cortez, 2005, p.13-37.
Diante
das dificuldades da vida de docente, avaliar um aluno ou a turma toda tornou- se
cada vez mais complexo, pois, ser de fato professor requer todo um cuidado
especial com a educação .
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